Lucas foi levado para a sala de observação.
Depois que os médicos e enfermeiros saíram, ele se virou para José: — Estou bem. Pode ir embora.
José respondeu: — Vou só preparar algumas coisas pra trazer pra você.
— Tá bom.
Finalmente, ficaram só os dois no quarto.
Vendo os olhos vermelhos e inchados de Mariana, Lucas ergueu a mão e tocou suavemente seu rosto: — Boba... Por que tá chorando tanto assim?
Só de ouvir sua voz, as lágrimas escorreram de novo.
— Eu tô bem. — Disse Lucas, tentando se levantar. — O médico já falou que não atingiu nenhum órgão, só levou uns pontos.
— Não se mexe! — Mariana o empurrou de volta para a cama. — Você... você quase me matou de susto!
— Tá tudo bem, de verdade. — Disse ele, olhando direto pra ela. — Aquele cara... ele foi preso, né?
— Sim, já está na delegacia. A polícia veio aqui agora pouco.
— Vou pedir a José para acompanhar esse caso. — Disse Lucas, desconfiando que aquilo não fora um incidente aleatório, mas evitando a assustar. — Não se preocupe.
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