Simão estava quase em pânico, abraçando-a com força até se acalmar um pouco:
— Mari! Você tá bem?
Mariana deu uma tapinha nas costas dele:
— Tudo bem.
Lucas estava ali ao lado, com um olhar cheio de dor.
O que aconteceu foi que, momentos atrás, ele a havia segurado em seus braços. Mas agora, outro homem podia abraçá-la de maneira legítima e confortá-la.
Lucas apertou as mãos em punho, controlando a dor e os ciúmes que se agitavam dentro de si.
Ele já foi, legalmente, o marido de Mariana. E Tinha todo o direito de estar ao lado dela, sem questionamentos.
Mas ele foi quem destruiu tudo isso.
Mariana empurrou Simão e perguntou:
— Como você chegou aqui? E o Didi?
— Didi disse que você já estava quase terminando, então veio procurar você. Quando ele adormeceu no carro, eu desci pra ver, e não é que ouvi que alguém estava preso no elevador.
Vendo os olhos de Simão vermelhos, Mariana tentou acalmá-lo:
— Tô bem. Desculpa por te preocupar.
— Só de saber que você tá bem, já fico tranquilo.
Depo