Na verdade, se não fosse pela dedicação de José, que ao trabalhar até as onze da noite, de repente se lembrou de que havia um documento que precisava da assinatura de Lucas, ele jamais teria batido na porta do escritório dele.
Lucas claramente estava lá dentro, mas José bateu várias vezes e ninguém respondeu.
José pensou no estado de Lucas nos últimos dias e não conseguiu evitar ficar preocupado. Encontrou um jeito de destrancar a porta e, ao entrar, viu Lucas debruçado sobre a mesa.
Estava dormindo?
Não podia estar dormindo tão profundamente, já que ele havia batido na porta por tanto tempo sem conseguir acordá-lo.
José deu passos largos até ele e só então percebeu que Lucas havia desmaiado.
Já era quase meia-noite, e Cidade do Norte, essa grande e agitada metrópole, ainda estava iluminada, fervilhando de vida.
O pronto-socorro do hospital, por sua vez, parecia tão claro quanto o dia, com o fluxo constante de médicos, enfermeiros e pacientes.
No caminho para o hospital, Lucas já havia