— Mariana!
A voz trêmula de Pedro estava carregada de incredulidade.
Ele pressionava o pulso com força, mas o sangue continuava a jorrar.
— Essa é uma artéria. — Mariana tentava manter a calma. — Sem tratamento médico, você vai morrer rapidamente por perda de sangue.
— Como você conseguiu…
Pedro não terminou a frase ao olhar para a palma da mão dela, coberta de sangue.
Isso mesmo, ele havia colocado droga na água que deu à Mariana.
De que adiantava tanta precaução por parte dela?
O plano dele era simples: deixar ambos os inconscientes e, no meio da confusão, aproveitar para se aproximar de Mariana.
Assim, mesmo que Lucas acordasse depois e fosse tirar satisfação, Pedro já tinha uma desculpa preparada.
Mas o que ele nunca imaginou foi que, no momento em que tentou avançar, Mariana, que ele acreditava estar completamente inconsciente, se levantou rapidamente e o golpeou com uma faca!
Direto na artéria do pulso.
Pedro a desejava há anos, mas agora, à beira da morte…
Ele cerrava os dentes,