Ao ouvir as palavras de Lucas, as pessoas ao redor quase prenderam a respiração. A aura que emanava daquele homem era simplesmente sufocante.
Paulo levantou-se, cruzando os braços e encarando Lucas:
— Lucas, você vai continuar importunando a Mariana até quando? O que você quer com isso?
Lucas respondeu, mas seus olhos não desgrudaram de Mariana:
— Isso é entre mim e ela. E você, o que tem a ver com isso?
Paulo abriu a boca para retrucar, mas Mariana segurou o braço dele, impedindo-o de falar.
Lucas observou o gesto dela. Por dentro, algo semelhante a um fogo selvagem começou a consumir seu peito, uma mistura de ciúme e raiva que parecia crescer sem controle.
— Mariana, acho que você não quer saber o que acontece com quem me desafia. — Disse Lucas, com a voz baixa e direta. Ele a encarou mais uma vez, com os olhos estreitos. — Vou repetir: venha comigo.
Depois de falar, ele lançou um olhar breve e cortante para os amigos dela, como se estivesse avaliando quem ali poderia tentar interfer