VALERIE.
Tocamos a campainha da pequena casa que ficava afastada do resto do quarteirão. Os arbustos cobriam o muro que rodeava a propriedade, tornando-a muito mais isolada dos vizinhos, o que dava mais privacidade, ou a tornava mais perigosa…
Estava segurando meu kit médico, me sentindo nervosa, o desconforto de Zade me invadia e estava em alerta máximo.
Zade também estava nervoso, seu corpo protegendo o meu completamente por trás, pronto e em alerta para qualquer coisa.
Sem resposta…
Ele tocou a campainha novamente.
“Por que ela não está abrindo?”. Eu sussurrei.
Ele balançou a cabeça. “Posso sentir um batimento cardíaco lá dentro... talvez dois”.
Franzindo a testa, ele pegou meu pulso e me guiou pela lateral da casa; quebrou uma das janelas e entrou, me levantando para dentro.
Sangue.
Senti o cheiro de sangue fresco de uma ferida nova.
‘Zade, algo está errado’.
‘Sim… fique alerta’. Ele se moveu rapidamente, examinando todos os quartos, fechando cada porta atrás de