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Em todo os meus 15 anos, 11 meses e 5 dias de vida, eu não estava lá muito acostumada a ter um irmão. Muito menos um irmão babaca com quem eu havia trepado, no plural, para piorar a porra toda.

Sim. Meu estômago embrulhou e, sim, foi por uma fração de segundo extremo e grande que eu não vomitei ali mesmo, aos pés de Mattias.

Aquilo não era nem um pouco engraçado.

Mas não, aquilo não podia ser verdade! Mattias e eu, irmãos?! Isso era impossível. Irmãs não sentem atração por irmãos, no pior sentido da coisa. Pelo menos, eu sentia.

— Surpresa? — indagou ele. — Seu pai percebeu logo. Ou o sr. Carbone, sei lá. Aparentemente sua mãe disse que você nasceu… prematura. Já o Sr. Carbone acha que ela j&aa

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