"E o que eu vou fazer em Lubryan? Não tem nada lá! Aliás, lá nem parece que ainda é os Estados Unidos. - Não exagera. E se conforme então. Você embarca semana que vem. Bufei." Lily teve que ir morar com o pai em uma cidade pequena nos Estados Unidos. O que ela não imagina é que muitas coisas podem acontecer por lá. E uma delas é encontrar o amor.
Leer másEu tava em uma festa. De novo. Morar em Londres é assim. Uma festa atrás da outra. Bom, pra quem não me conhece, meu nome é Lilian Montes, mas pelo amor de Deus, me chama de Lily, e tenho 16 anos. Mas voltando ao assunto, eu tava numa festa com a Charlie (ou Charllote). Como sempre, ela deve tá caída bêbada em algum lugar da festa ou foi embora com algum carinha por aí. Eu ainda não tinha ficado completamente bêbada, mas já tava vendo as coisas meio embaçadas.
– Lily! To adorando te ver aqui. - Era o Andrew.
– Não digo o mesmo.
– Podia parar de se fazer de difícil.
– E você podia parar de se jogar em cima de mim. - Literalmente. Eu acho que ele já tinha derrubado bebida no meu cabelo de tão perto que tava. - Esquece, Andrew. Eu não vou transar com você.
– Você dizia isso pro Matt.
– Hey! Eu nunca transei com o Matt!
– Não é isso que ele diz. - Ele falou e começou a beijar meu pescoço. Oh Lord. - Vai se fazer de difícil mesmo?
– Ah, não enche! - Empurrei ele um pouco mais pra longe.
– Ok, então. Não vamos transar, mas podemos ir pra um lugar mais… sossegado. Que tal? - Esse menino tá me tirando?
– Ir pra onde? - Falei sentando num pufe e ele sentou do meu lado.
– Pra onde você quiser.
– Se eu for, você para de me encher o saco?
– Combinado! - Então, lá fui eu sair com esse imprestável. - Meus pais não tão em casa. Quer ir pra lá? - Ele falou ligando o carro.
– Mas nem fudendo. Um lugar com gente, por favor.
– Você quem sabe. - Ele continuou dirigindo. Andrew parou na frente de um bar. Sabe aqueles bem furrecas de estrada? Era um desses. Na outra vida eu devo ter dançado pole dance na cruz, não é possível.
– O que é exatamente isso? Aliás, ainda estamos em Londres?
– Claro que estamos. E bem… isso é um bar.
– Se fosse pra beber, eu preferia ter ficado na festa.
– Para de reclamar, garota. Vamos entrar. - Bufei e saí do carro. Entramos e tinha um monte de garçonetes (Ou prostitutas. Vocês decidem), um monte de cara velho quase morrendo de cirrose e dois adolescentes meio bêbados, meio em sã consciência, ou seja, nós. - Vai querer o que?
– Tequila. - Ele riu fraco. - O que foi?
– Não estamos mais na área rica de Londres.
– É, eu percebi.
– Fala logo o que vai querer.
– Ai, qualquer coisa. - Ele pediu uma bebida que eu nem quis escutar o nome. A tiazinha que tava atrás do balcão trouxe pra nós e eu tomei um gole. O troço desceu rasgando minha garganta.
– Não gostou, patricinha?
– Nossa, falou o moleque de rua. - Ele riu e continuamos bebendo. - Vamos pra onde depois daqui?
– Você escolhe.
– Podemos voltar pra festa?
– Menos essa sugestão. Não tenho mais 40 libras pra dar.
– Eu odeio você.
– Obrigado.
– Podemos voltar pro carro? Esse lugar fede.
– Vamos então. - Entramos no carro e ele começou a dirigir. Quero só ver pra onde vamos dessa vez. Ele parou o carro numa casa bonita e com certeza ficava do outro lado da cidade do que aquele bar pulguento. - Fica a vontade, princesa.
– Obrigada. - Disse em tom de ironia.
– Eu te falei que não ia ter ninguém em casa.
– E você fez de tudo pra eu vim pra cá.
– Eu sabia que te levar num lugar daqueles ia fazer você querer ir pra qualquer outro. E a gente pode aproveitar. - Ele disse a me puxou pra ele, apertando minha cintura.
– Você é surdo ou se faz? Não vai rola nada.
– Nem um beijinho?
– Ok. Só um. - Então ele me beijou. O beijo do Andrew não era ruim, mas também não era um dos melhores.
Era… normal. E ele tava me dando tédio. Ele parou o beijo e foi seguindo uma trilha até no meu pescoço. Tava começando a me dar arrepios, se é que vocês me entendem. - Ok. Chega né? - Falei e dei um passo pra trás.
– E você vai me deixar assim? - Ele perguntou um tanto desesperado e apontou pro “amigo” dele.
– E você quer que eu faça o que? - Ele não me respondeu. Bufei. - Posso dar uma aliviada. Mas só isso.
– Prometo que vai ser só isso. - Olhei meio desconfiada, mas fiz o que eu falei. Eu sei que me arrependeria disso um dia. Ou melhor, quando comecei já me arrependi. Eu sabia como o Andrew era e amanhã todo mundo já vai saber disso, mas já fiz coisas piores, então foda-se. “Terminei” e sentei no sofá. - Quer fazer o que agora?
– Ir pra casa. Você se incomoda de me levar, ou eu posso chamar um táxi…
– Tudo bem, eu te levo. - Entramos no carro de novo.
– E a Charlie?
– O que tem?
– Vocês não são amigas?
– Sim, mas o que tem ela?
– Só to perguntando. Calma.
– Você sabe que eu não confio em você.
– Mas mesmo assim aceitou entrar no meu carro e ir pra um lugar desconhecido comigo.
– Eu não tava em sã consciência. Aliás, ainda não to. - Ele me deixou em casa e foi embora. Tirei meu salto e entrei em casa tentando não fazer barulho. Subi as escadas, entrei no quarto e fui tomar banho. Depois me joguei na cama e dormi.
– Nada. A Lily que tem uma imaginação muito fértil. – Megan disse revirando os olhos.– Ué, você que disse “falando em casar...”. – Disse me defendendo.– Mas não necessariamente vou entrar de noiva na igreja.– Tá, mas continua o que tu ia contar então. – Ryan disse. Só aí percebi que os meninos tavam sentados com a gente também.– Eu só ia contar que eu e o Drew já estamos vendo apartamento em Londres.– Ah, a gente já sabia. – Derek disse.– Nossa, Lily, acho que somos as atrasadas daqui. Ou as esquecidas? – Katy disse séria arqueando uma sobrancelha.– Acho que as esquecidas. – Disse fazendo bico.
– Quando quiser almoçar, é só falar. – Derek disse quando saímos da segunda loja ainda.– Acabamos de tomar café da manhã, pelo amor de Deus. – Ele deu de ombros e entramos na outra loja. Olhei os vestidos. Eu tinha calça demais. – Amor, o que acha desse?– Eu sempre vou te responder a mesma coisa. – Fiz cara de tédio pra ele. – Ok, prefiro o laranja.– Laranja, Derek?– É uma cor bonita. – Ele disse dando de ombros.– Eu vou me sentir uma cenoura com isso.– Então o roxinho. – Peguei da mão dele e olhei.– Vou provar.– Não vai falar que vai se sentir uma berinjela? – Revirei os olhos e olhei pra ele.– Cala a boca.– Vai ficar linda. – Sorri e deu um selinho nele, que sorriu de volta. Entrei no provador. At&eacu
Acordei com o Derek me sacudindo.- Que é?- Você precisa se arrumar ainda pra ir pra escola. – Ah, hoje é sexta.- Eu to com sono. – Disse me deitando de bruços e virando a cabeça pro outro lado.- Eu sei. Eu também to. – Ele beijou meu ombro e apoiou a cabeça nele. – Mas a gente precisa ir. Seu pai vai ficar mais puto da vida ainda se souber que você não dormiu em casa.- Hm.- Vou tomar banho e depois te levo ok? Aí você dorme mais. – Assenti sem escutar direito o que ele tinha dito. Só escutei a parte que eu dormia mais.(...)Entramos em casa e vi meu pai deixando as coisas dele em cima da mesinha. Coisa que ele sempre fazia quando chegava de algum lugar. Acho que não fui só eu que tive uma noite agitada aqui.- Bom dia, pai. – Disse dando um beijo na bochecha dele.- Bom dia. Voc
- Tá com medo? – Ah, não. Isso já é demais!- Não vou perder meu tempo com vadias como você. – Disse e tirei a mão dela do meu braço bruscamente.- Me chamou de que? – Ela disse se alterando. Ui, tá nervosinha.- De vadia. Muitos já te chamaram assim. Certeza. – Ela me deu um tapa na cara e dei um soco na cara dela. – Ficou louca porra?- Você que ficou louca, garota. – Ela disse puxando meu cabelo. Puxei o dela também. Não muito tempo depois a inspetora chegou e ajudou uma guria que eu nunca vi na vida a separar a gente.- Vamos, as duas pra diretoria. – Era só o que me faltava. Bufei e saí de lá indo pra diretoria com a garota que eu briguei, mas ainda nem sabia o nome, com a inspetora atrás da gente. Entramos na sala da diretora que olhava a gente com reprovação.- Que
Fomos pra casa em silencio. Chegamos lá e meu pai subiu direto pro quarto. Ele vai me evitar até quando?- Ele te falou o que deu lá? - Ryan perguntou.- Não. Mas acho que eu já sei...- Sabe nada, cala a boca. – Ele disse me tacando uma almofada e eu ri fraco.(...)- Pai... Me fala o que aconteceu lá? – Perguntei me escorando na porta do quarto dele enquanto ele procurava uma camisa.- Lá onde?- Tenho cara de idiota por acaso? – Ele me olhou feio. – Ok, desculpa. Mas eu vou ter que voltar pra lá, não vou?– Ele abaixou a cabeça. Respirei fundo. – Quando eu vou?- Não sei direito ainda.- Não tem como mudar isso?- Eu to vendo tudo. Tem sim um jeito de você ficar.- Como?- A guarda da sua mãe era definitiva. Agora ela é temporária. Já &eac
É amanhã de manhã a ultima audiência. Eu iria pro colégio. Eu tenho que ocupar minha cabeça com alguma coisa.Já eram 03h00 da madrugada e eu ainda não tinha conseguido dormir. Eu só pensava no que minha vida ia mudar se eu voltasse pra lá. E o Derek?Ah meu Deus. Eu não quero nem pensar em como vai ser se ele tiver que ficar longe de mim. Já é ruim o suficiente pensar que ele vai pra faculdade, imagina eu morando do outro lado do oceano.Katy me ligou mais cedo dizendo que eu não precisaria me preocupar. Disse que é visível que eu e minha mãe não nos demos bem e que ela não ia continuar com a minha guarda tão fácil assim. Mas eu não tenho tanta certeza como ela. E ela tava certa sobre o Andrew. Ele foi na audiência com a minha mãe e serviu de “testemunha”. To puta ainda. Mas nem liguei
Último capítulo