Quando Amélia recebeu a ligação de Rita, ela tinha acabado de chegar em casa após um dia de trabalho no hospital.
- Alô, Rita.
Do outro lado da linha, saia voz rouca de Rita.
- Amélia, você está disponível agora?
- Estou, acabei de voltar do hospital. O que houve? Você está chorando?
- Não, estou apenas um pouco abatida, você pode sair para me fazer companhia?
Vinte minutos depois, quando Amélia chegou ao parque central, ela logo viu Rita sentada num banco, com o olhar vago, sem brilho.
- Rita?
Amélia correu até ela e sentou-se ao seu lado.
- O que aconteceu? Por que você está triste assim? Você brigou com o Lucas? Eu posso ligar para ele, pedir para ele vir...
Ao ouvir o nome de Lucas, Rita imediatamente interrompeu Amélia:
- Não, isso está bem. Não brigamos.
- Então, o que houve?
Rita forçou um sorriso e mentiu:
- Lembrei do filho que perdi recentemente e ainda estou um pouco triste.
Amélia consolou-a:
- Você e Lucas ainda terão filhos, não fique triste.
Rita assentiu.
- Eu sei. Mas