Cap. 11
Cap. 11
— Podemos conversar um minutinho antes? — perguntou Magda, com a voz baixa, quase como quem confidencia um segredo.
Andrews assentiu, e ela se certificou de que o sobrinho não estava por perto antes de se sentar à mesa. Serviu-lhe um café fresco, puxou a cadeira com calma e apoiou os cotovelos na mesa, entrelaçando os dedos.
— É sobre o Gabriel — ela começou, olhando nos olhos dele. — Não é nada ruim… pelo contrário. Ele está… diferente. Melhor. Mais animado.
Andrews sorriu, inclinando-se para ouvir melhor. Aquela era, sem dúvida, uma das notícias que mais gostaria de ouvir.
— Que bom — disse ele, sincero. — Eu tenho percebido isso também. Está mais engajado nas aulas, parece mais presente.
— Ele fala de uma moça — Magda continuou, com um brilho divertido nos olhos. — Todos os dias, depois da academia ou da faculdade… ele chega contando. Diz que ela está o seguindo. Que sempre está por perto. Primeiro achei que fosse algum tipo de alucinação. Mas ele fala com tanta empolgação,