— Você está me enrolando, Aurora — a voz impaciente de sua tia soou do outro lado da linha. — Eu preciso do dinheiro, soube que você conseguiu que enviassem uma quantia enorme para o tratamento de sua mãe. O que você está fazendo para aquela família imunda? Está junto com eles agora? Sua mãe avisou tanto para que você não fosse procurá-los!
Aurora fechou os olhos, pressionando os dedos contra a têmpora, sentindo a irritação subir.
— Eu levo amanhã. — Sua voz saiu fria, firme, sem espaço para discussão.
— Aurora!
Antes que a tia pudesse retrucar, ela encerrou a ligação e deixou o aparelho cair sobre a cama. Seu olhar caiu sobre o envelope grosso que Andrews havia deixado ali, como se o dinheiro fosse um fardo sem importância pa