Ela encarou a entrada. A figura se aproximava cada vez mais. E Siena rezava mentalmente para que não fosse má interpretada.
O mal humor no rosto daquele homem, enquanto ele batia palmas ao entrar no curral a deixava apreensiva. Ela sabia que estava perdida.
Os olhos dele desceram, a atingindo de uma maneira feroz. Ele estava bravo, mas ela ainda não sabia por que. Seus seios expostos, talvez. Ou talvez o homem com a calça aberta. Se ele não ouviu o diálogo, certamente estava imaginando coisas realmente absurdas. Especialmente quando ela o chamou para si, toda suja.
– Sebastian, eu... – Ela iniciou.
A grande mão se ergueu, ordenando a ela, o mais puro silêncio. Ele não queria explicações. Não desejava. Ele ainda mantinha os olhos bravos e fixos nela. O rosto dele sempre inexpressivo não parecia estar sem sentimentos naquele momento, e ela desejou tanto que sim. Ela desejou que ele não a interpretasse mal, mas era tarde demais. Ninguém jamais acreditaria na Pax.
– Eu realmente ache