Sebastian olhava para ela de baixo, os olhos cheios de lágrimas, a boca seca pela espera da resposta. O nervoso estava começando a corroê-lo tanto quanto a dor em seu peito, que o martelava, martelava, e o machucava a cada batida. Por que ela não respondia. Os joelhos estavam começando a doer, mas que se dane a dor. Que se dane qualquer coisa além da resposta que ele precisava ouvir.
– Siena? – Sebastian Black a chamou, tirando-a dos pensamentos.
Os olhos da Siena Robins estavam tão retos, olhando para a parede. Para o quadro bonito na parede. Para a representação do que Siena Robins ainda não tinha em sua vida. – Eu... – Sua voz parecia falhar. – Eu sinto inveja.
Sebastian tinha uma voz tão baixa que quase sussurrou. Era a dor o afetando bem mais do que gostaria. – Do que? – Foi tudo que ele conseguiu dizer com a rouquidão irritante o matando por dentro.
– As vezes eu olho para os seus quadros nas paredes. Sua família era perfeita. Eu quero ter isso.
Sebastian parecia surpre