— Por que você não diz nada? — Vendo o silêncio de Jaqueline, Roberto segurou seus ombros. — Eu te contei todos os meus pensamentos, mas você nunca me disse os seus. Então agora, me diz, o que você realmente pensa.
— Chega. — Jaqueline o empurrou com força. — Você é irritante. Cuida da sua Ângela e para de me incomodar.
Jaqueline se virou e saiu correndo.
— Jaqueline. — Roberto estava prestes a segui-la quando uma voz fraca veio do quarto do hospital. — Roberto, onde você está?
Roberto suspirou, olhou para o quarto e depois para a direção em que Jaqueline havia saído.
"Parece que a Jaqueline realmente não quer me ver. Tudo bem, deixar ela esfriar a cabeça também é bom. Eu tenho medo que, se eu pressionar demais, ela só fuja cada vez mais."
Roberto entrou no quarto e se sentou ao lado da cama:
— Ângela.
— Roberto, o que é aquilo? — Ângela viu uma grande caixa de presente muito bonita, não muito longe.
Roberto mudou de assunto:
— Ângela, tenho uma boa notícia pra você, encontramos um cor