Roberto entrou de cara fechada, sem esperar a aprovação de Jaqueline, e bateu a porta com um estrondo.
— O que você está fazendo aqui? — Jaqueline franziu a testa. — Eu nem te dei permissão para entrar.
— Entrei assim mesmo. — A expressão de Roberto era de total desprezo, completamente irracional.
Jaqueline tentou conter sua raiva:
— O que você quer?
— Para quantas pessoas você disse que eu sou um canalha?
Jaqueline franziu ainda mais o cenho:
— Não sei do que você está falando!
Ela não havia falado mal dele.
— Não? Então por que a irmã do George me chamou de canalha assim que me viu? Foi você que colocou isso na cabeça dela?
Jaqueline ficou furiosa:
— Como eu vou saber? De qualquer forma, não fui eu. Saia, eu não quero te ver aqui!
Roberto estava cheio de ressentimento, principalmente agora que Jaqueline estava o expulsando.
Ele foi até ali como se estivesse procurando culpados, pensando que Jaqueline tinha falado mal dele, mas no fundo sabia que era apenas uma desculpa para vê-la.
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