Jaqueline não tinha compromissos particulares naquele dia, então decidiu ir cedo à Mansão dos Santana para fazer companhia à sua avó e conversar com ela.
Chegando bastante cedo, encontrou a casa ainda vazia..
No saguão, ela conversava e ria com a avó, embora por dentro se sentisse angustiada, conseguia manter um sorriso constante no rosto da avó.
— Você sempre tenta me animar, sabe realmente como agradar as pessoas. Está se tornando cada vez mais astuta. — Comentou Catarina, acariciando a mão de Jaqueline com indulgência.
De modo brincalhão, Jaqueline respondeu:
— Imagina, vovó, como pode dizer que sou astuta? Vou ficar chateada com você.
— Mas você é astuta, haha. — Riu Catarina, que subitamente se recordou de algo. — Aliás, você já se formou, não é? Vou arranjar um emprego para você na empresa. Me diga, o que gostaria de fazer?
— Não precisa se preocupar, vovó. Prefiro buscar por mim mesma. Não quero depender da família, mas sim dos meus próprios esforços.
— Jaque, admiro sua indepen