No dia seguinte, às nove da manhã, Jaqueline foi despertada pelo som do toque do celular.
Ela abriu os olhos e percebeu que tinha dormido demais, algo atípico, pois geralmente não se levantava tão tarde.
Com os olhos mal abertos e ainda sentindo uma leve tontura, se sentou na cama e pegou o celular para ver quem estava ligando.
Se assustou ao ver o identificador de chamadas e atendeu rapidamente:
— Alô, sogra.
— Você já acordou? — Perguntou Nádia.
— Já acordei. — Jaqueline coçou o cabelo desgrenhado, se sentindo um pouco culpada, como uma criança que foi pega dormindo até tarde e não ousava admitir. — Aconteceu alguma coisa?
— Sim, tenho um compromisso ao meio-dia com Reginaldo. Venha comigo.
— Eu devo ir? Tem certeza?
— Você quer que eu encontre aquele comerciante desonesto sozinha?
— Ah, não, claro que não. — Jaqueline se apressou em explicar. — Sogra, claro que irei com você.
Ela estava envolvida no assunto, pois foi a intermediária para George, pedindo a Nádia para se encontrar c