Reginaldo Cardoso estava sentado no sofá com uma expressão impassível, saboreando seu café.
George estava de pé diante dele, ereto e imponente, exibindo uma resoluta determinação digna de um rei.
Parecia que Reginaldo ia colocar a xícara na mesa, mas, ao chegar à metade do caminho, abruptamente ergueu a mão e lançou a xícara com força na cabeça de George.
Com um estalo, o café se derramou sobre a cabeça dela.
Embora não estivesse quente, a xícara se partiu em duas ao bater na cabeça de George.
Ele não emitiu um som sequer, permanecendo ereto até que a xícara se estilhaçasse no chão com outro estalo.
Reginaldo levantou a cabeça e olhou para ele friamente:
— Vejo que você aprendeu algumas habilidades. Ouvi dizer que recentemente você tem aparecido pouco na empresa, passando dias fora, e nem mesmo sua secretária sabe onde você está ou o que está fazendo. Então, me diga, quem é essa mulher?
George respondeu sem medo:
— É tudo culpa minha, não tem a ver com nenhuma mulher, você está en