Ângela chorava desconsoladamente, com uma intensidade que poderia ser descrita como trágica.
Ela abraçou Roberto fortemente, o envolvendo com os braços e pressionando contra a ferida em suas costas.
Roberto franziu a testa e soltou um gemido abafado.
Entre soluços trágicos, Ângela não ouviu o som do desconforto de Roberto.
— Roberto, me perdoe, eu realmente sei que errei. Nunca mais falarei assim, vou esperar pacientemente, mesmo que o coração não chegue, por favor, me perdoe desta vez, eu imploro!
De repente, Ângela segurou o coração, ofegante, seus olhos reviraram, e ela desmaiou nos braços de Roberto.
— Ângela! — Roberto segurou seu queixo, sacudindo seu rosto com força.
Ele então virou a cabeça e gritou:
— Doutor!
...
O médico realizou uma série de procedimentos de emergência em Ângela.
Depois, ela não tinha mais forças nem para chorar, repousando tranquilamente na cama.
O monitor médico emitia seus bips regulares, enquanto Roberto, ao lado da cama, suspirava resignado.
Ela