Jaqueline caminhava lentamente em direção ao carro esportivo de Roberto. Sem hesitar, abriu a porta do passageiro e se sentou.
Roberto virou a cabeça em sua direção, lançando a ela um olhar frio e distante, rígido, com uma expressão glacial que parecia cortar o ar.
— Coloque o cinto de segurança. — Ele ordenou, com a voz carregada de indiferença.
Antes, ele mesmo teria estendido a mão para ajudá-la com o cinto, mas dessa vez, se limitou a emitir a instrução.
O relacionamento entre eles já havia, pouco a pouco, despencado para o fundo de um abismo sem retorno.
Jaqueline, atônita, obedeceu, ajustando o cinto enquanto se encostava, desamparada, no banco. Olhou para o retrovisor e viu uma figura solitária parada na escuridão da noite. A pessoa parecia preocupada, mas permaneceu imóvel.
Fechando os olhos com dor, Jaqueline virou o rosto, tentando afastar seus pensamentos.
George ficou parado, observando o carro partir até que as luzes desapareceram ao longe.
Atrás dele, o so