- Cacete!
Ao pensar nisso, Felipe praguejou baixo, com força, bateu a porta do carro e acendeu um cigarro.
Francisco, ao ver essa cena, ficou assustado demais para falar. Ele raramente via o Sr. Felipe fumando, exceto por um período, há um ano, quando Gisele faleceu, onde se podia dizer que ele estava constantemente entre fumo e bebida, um retrato de desolação e decadência. Mas agora, por causa daquela mulher, ele acendia um cigarro novamente.
- Verifique. Eu preciso saber onde ela está!
Não podia perder sua mulher novamente.
- Sim. - Francisco respondeu.
Dez minutos depois, ele tinha as últimas notícias sobre Gisele.
- Sr. Felipe, vinte minutos atrás, a Srta. Gisele foi para a cidade pequena com flores.
- Cidade pequena com flores? - Felipe murmurou com os lábios apertados, falando devagar.
- Sim. - Francisco assentiu.
Felipe ordenou friamente:
- Compre a passagem.
- Sr. Felipe, não há mais trens para a cidade pequena com flores esta noite.
- Há trens para cidades próximas? - Ele perg