ELE
Olhei no espelho confuso com tantas emoções. Passei o dedo indicador delicadamente pela marca com medo dela desaparecer com o meu toque.
Mal podia acreditar que a minha fêmea, uma humana, me marcou.
Não conseguia entendê-la, era tão contraditória. Rejeitava a mim e a minha semente, me humilhando como macho e desprezando o nosso vínculo. No entanto, marcou-me como dela, a maior prova de aceitação de um companheiro que existe.
Estava surpreso com a capacidade de uma humana marcar um lobisomem, todavia, estava ainda mais surpreso com o fato de ela ter marcado a mim, a quem humilhou tanto.
Não há na História dos lobisomens o registro de uma fêmea que rejeitasse a semente de seu companheiro, ainda mais um Alfa.
Será que tinha repulsa pelo meu sangue?
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