Eu zanzei pela casa, visitando os cômodos, todos muito bem decorados e vazios de energia de gente. Achei a cozinha, e tinha todo o conforto e modernidade do século XX, geladeira grande, fogão de seis bocas, micro-ondas… Eles têm eletricidade aqui?
Que pergunta idiota, claro que tem, as luzes não se acendem sozinhas.
A porta abriu com força, e ouvi passos correndo na minha direção. Me virei para a entrada da cozinha segurando uma coxa de frango assado na mão e a boca cheia.
A angústia passou, eu estava contente simplesmente em ver o Alfa diante de mim. Ele parou na entrada, me olhando como se fosse a primeira vez que estava me vendo.
— Está desperta!
— Humhum…— Respondi, não ia falar com a boca cheia.
Ele veio até mim e me abraçou apertado, esmagando a minha cara no seu peito. Acho que sujei a camisa dele de gordura…
— Você me assustou, fêmea.
Engoli o que estava comendo e respondi:
— Foi mal! Dormir tanto não estava nos meus planos!
Ele fez que sim com a cabeça, me olhou de cima a bai