Luciana passa a próxima hora dentro de sua própria toca, esperando pacientemente seu ferimento se curar. A dor é intensa, mas ela sabe que não pode ir falar com Sasha nesse estado. Cada segundo parece se arrastar, e a queimadura na mão lembra-a constantemente do preço de sua desobediência. Finalmente, após o que parece uma eternidade, a dor começa a diminuir e o ferimento começa a cicatrizar, deixando apenas uma cicatriz como lembrança.
Com a mão finalmente curada, Luciana se dirige até o quarto no porão onde Sasha está descansando. Ela aproxima-se da jovem adormecida, com gentileza e balança os ombros de Sasha.
— Sasha, acorde — Luciana sussurra, balançando-a levemente.
Sasha acorda lentamente, sua voz rouca pelo sono. — A senhora já voltou — ela diz, esfregando os olhos. A dor em seu peito finalmente sumiu, deixando apenas um cansaço profundo em seu lugar.
Enquanto Sasha se senta na cama, ela olha para o rosto de Luciana, notando o semblante triste e cansado da mulher mais velha. A