57. Chorando por erros cometidos em St Petersburg
Blair
— Como seus pais estão? — Masha puxou assunto quando chegamos ao prédio de Dimitri.
— Bem, meu pai já está em casa. Vão se recuperar — eu sorri.
— Que bom — ela retribuiu o sorriso entrando no elevador.
Eu observei o quanto ela parecia abatida naquele momento, o que me lembrou de como eu fiquei nos primeiros dias depois do acidente dos meus pais, e como todos se focavam apenas nos dois.
— E como você está? — eu perguntei, recebendo um olhar surpreso em troca.
— Eu estou bem, eu…
— Uma vez você me disse que gostaria que eu fosse sincera com você, eu também gostaria disso — eu insisti enquanto aguardava até que chegássemos ao andar.
Masha desviou o olhar, parecendo consternada.
— Sinceramente eu não sei, nós recebemos a ligação ontem a tarde, tivemos que correr até o local do acidente, foi uma agonia, minha mãe passou mal, retiraram ela do lugar e por pouco permitiram que eu continuasse ali — ela começou a falar de uma vez — então eu tive que convencer meu pai a levá-la para casa