Capítulo 31 -
Damon
O silêncio no quarto foi quebrado pelo som suave de Carola abrindo os olhos lentamente. Eu estava sentado ao lado dela, ainda tentando entender o que estava fazendo ali. Ela piscou algumas vezes, como se lutasse para acreditar no que via, e então seus olhos se encheram de lágrimas.
— Damon... — a voz dela saiu fraca, mas cheia de emoção, como se pronunciar meu nome fosse o único desejo que a mantinha viva.
Eu a observei, incapaz de dizer qualquer coisa. A mulher à minha frente parecia tão diferente da lembrança distante que eu tinha. Eu só conseguia pensar no porquê de ela ter me deixado, e agora, por que parecia tão desesperada por minha presença.
Ela tentou se mexer, mas seu corpo frágil mal obedecia. Sua mão tremia quando tentou alcançar a minha. Instintivamente, eu segurei sua mão. Era fria, magra, quase sem força, mas o toque foi suficiente para despertar algo dentro de mim que eu não sabia como nomear.
— Meu filho... — começou, com a voz embargada. — Você..