Catarina Smith
- Para onde Senhora? – Miguel me pergunta e vejo que não disse que era para seguir para empresa.
- Para a fábrica Miguel, por favor... – Ele coloca o carro para rodar e eu fico perdida em meus pensamentos.
Tenho certeza que Paul quer me enlouquecer, para declarar que fiquei louca oficialmente. Assim, não perder nada, é isso.
Até duas semanas atrás ele não queria saber de mim, mudava de rua se me visse no ao longe, e agora age como seu eu fosse o ar que ele respira.
O que ele não faria para não poder o seu negócio, não é mesmo? Essa é a única explicação que vem na minha cabeça no momento, a maldita fusão que ele tem com a minha família.
Chegou na fábrica meio atordoada pela conversa, ele nunca tinha falado daquele jeito comigo.
Ao entrar na fábrica de roupas, sou rapidamente recebida por uma sinfonia de sons e cores. O ambiente é vasto e luminoso, com grandes janelas que permitem a entrada de luz natural, iluminando as longas bancadas de corte e as máquinas