O carro de Sofia ainda estava no estacionamento.
Ela estava imóvel, as mãos no volante, o peito subindo e descendo rápido.
Respira.
Só trabalho.
Só trabalho.
O celular vibrou no console.
Thomas.
Sofia olhou para o nome na tela como se fosse uma provocação.
Atendeu sem colocar no ouvido.
— O quê? — a voz saiu mais fria do que ela pretendia.
Do outro lado, o tom dele estava controlado… mas havia algo quebrado ali, por baixo.
— Eu só… — ele respirou. — Eu não quero que você ache que foi um jogo. Que foi impulso. Ou que eu tentei jogar charme.
Sofia fechou os olhos por um instante.
— Thomas, eu já ouvi o suficiente hoje.
— Sofia… — ele insistiu, mais baixo. — A gente precisa manter isso profissional. Eu sei. Eu vou respeitar. Mas eu não vou fingir que não existe nada.
Ela apertou o volante.
— Profissional é exatamente o que eu quero. E é o que você vai me dar.
Silêncio.
— Ok. — a voz dele ficou mais séria. — Então volta. A gente recebeu uma atualizaçã