O Início da Caçada.
A madrugada avançava e, na sala de reuniões da casa de Augusto, o tabuleiro da guerra estava quase completo.
Cláudia projetou no telão o organograma que vinha montando havia dias. Os nomes e cargos se conectavam em linhas vermelhas e setas que desciam, formando uma pirâmide de corrupção e infiltração.
— Aqui estão todos os envolvidos. — disse, firme, apontando com a caneta. — Funcionários internos, fornecedores terceirizados, até membros do setor de auditoria antiga. Mas… — fez uma pausa, o olhar frio. — Não temos o rei.
O silêncio caiu pesado.
Thiago se inclinou para frente.
— Se não temos o rei… como chegamos nele?
Cláudia respirou fundo, mostrando a base do gráfico.
— Todos esses usam o mesmo código de identificação em transações e mensagens cifradas: “Louvre”. É de lá que eles recebem ordens. Alguém com poder e acesso suficiente para manipular tudo de cima.
Augusto fechou as mãos sobre a mesa, os olhos verdes faiscando.
— Então Louvre é quem precisamos pegar.
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