O carro estacionou em frente à mansão Alves.
Luzes amarelas iluminavam a fachada clássica, impecável, imponente — como a família que morava lá dentro.
Sofia respirou fundo quando Thomas abriu sua porta e ofereceu a mão.
— Você está maravilhosa — ele murmurou, baixinho, quase reverente.
Sofia sorriu, o coração batendo rápido.
— Obrigada… você também está lindo.
Thomas apertou a mão dela um pouco mais forte.
— Vamos.
Eles caminharam até a entrada.
A porta se abriu antes mesmo de baterem.
Antonieta Alves — impecável em um vestido champanhe e brincos discretos que brilhavam à luz — sorriu de forma tão verdadeira que surpreendeu Sofia.
— Vocês vieram — ela disse, e os olhos dela suavizaram ao olhar para Thomas. — Eu fico tão feliz.
Depois, voltou-se para Sofia:
— Então você é a famosa estagiária do escritório do Dante Siqueira… ouvi falar muito de você. Sua dedicação chamou bastante atenção.
Sofia quase engasgou.
— Eu… nossa… fico honrada, senhora Antonieta