Ao chegar em meu apartamento, corro direto para um banho, somente água corrente seria capaz de limpar meu corpo após horas com a região íntima molhada, de um jeito que nunca pensei que meu corpo fosse capaz. Sexo para mim nunca foi um tabu, perdi a virgindade com o primeiro namorado da escola aos quinze anos. Desde então fui descobrindo aos poucos o que me agrada na cama. Mas o ato de desejar transar com outro homem que não fosse meu namorado me trazia um sentimento de culpa enorme. E isso, a água morna não era capaz de fazer desaparecer.
Termino o banho e me dirijo à cozinha, vestindo uma camisola fresca de seda. Cozinhar apenas para mim nunca me pareceu atrativo, então decido pedir comida chinesa, de um restaurante delivery conhecido do bairro. Enquanto aguardo o pedido, preparo um chá de erva doce bem quente.
Antes mesmo de terminar, meu celular toca…
O nome na tela brilhante evidencia minha culpa: era Max quem estava me ligando.
— Oi meu amor, como você está? Acabei de pedir com