Alice não respondeu, apenas o encarou com aquela expressão vazia que vinha mantendo desde o momento em que cruzou a porta.
Seu pequeno corpo tremia, seus dedos agarrados à perna do Dr. Moon com tanta força que seus nós dos dedos ficaram brancos.
Eu observei a cena em silêncio, tentando esconder a angústia que crescia dentro de mim.
Como eu poderia oferecer consolo a uma criança que mal sabia o que era confiar em mim?
Como eu, uma estranha para ela, poderia ser a pessoa a preencher esse vazio?
Não havia palavras que pudessem curar uma dor tão grande.
Dr. Moon deu um leve sorriso a Alice e depois olhou para mim, como se dissesse "agora é com você".
Senti minhas mãos suarem de nervosismo, e dei um passo à frente, meu coração batendo forte no peito.
— Oi, Alice — murmurei mais uma vez, minha voz um tanto trêmula.
Eu estava nervosa, mas tentei manter a calma por ela.
— Eu sei que você está com medo agora... e tudo parece muito confuso. Mas eu estou aqui, e prometo q