O sol estava se pondo quando decidi que não poderia esperar mais.
A ansiedade pulsava em meu peito como um tambor, a batida ecoando nas paredes do meu ser.
Raúl havia me dado uma informação preciosa: Alby e Alice estavam em um parque, rindo e se divertindo, e a ideia de vê-las me fazia sentir um misto de esperança e medo.
Peguei o carro e dirigi sem rumo, mas meu destino era claro.
O parque que Raúl mencionou não era muito longe de onde eu morava, algumas cidades a frente, cerca de uma hora e meia de carro.
E assim peguei a estrada.
A cada curva que passava, a expectativa crescia.
As vozes de Fernanda, com suas perguntas incessantes, se tornaram um ruído distante.
Ela não parava de ligar, mas a cada chamada, eu simplesmente ignorava.
Não tinha espaço para as maluquices dela naquele momento; minha mente estava focada em Alby e Alice.
Assim que cheguei ao parque, estacionei o carro e saí, tomando um profundo fôlego para me acalmar.
Será que as encontraria ali?
No entanto, est