Os dias haviam se transformado em uma rotina confortável para mim e para Alice.
O trabalho na loja trouxe uma nova vida para minha existência, um ritmo que eu não sabia que precisava.
No entanto, mesmo em meio a esse novo cotidiano, algo começava a perturbar meu espírito inquieto.
Uma sensação estranha, como se estivesse sendo observada, me acompanhava frequentemente.
Era uma tarde tranquila, e o sol brilhava com um calor gentil.
Alice estava brincando no parquinho em frente à loja, seus risos ecoando na brisa leve.
Eu estava atrás do balcão, organizando algumas mercadorias, mas minha mente se desviava constantemente para o exterior.
Algo não estava certo.
Eu olhei pela janela e a vi, tão feliz, tão livre.
Mas algo em meu íntimo me dizia que não estava sozinha.
Olhei ao redor, observando os passantes e as crianças correndo, mas não conseguia identificar a fonte daquela inquietação.
Era como se alguém estivesse me observando com atenção, avaliando cada movimento, cada respiraçã