A adrenalina estava pulsando nas minhas veias, uma mistura de medo e determinação.
O maldito sonho empregnou em mim, como um grude e de fato, eu não iria deixar aquilo acontecer.
Nem que para isso eu tivesse que descer ao inferno ou subir ao mais alto céu. Nada iria me parar de achar a cura para nossa Alice.
As últimas horas haviam sido um turbilhão de ação, de ligações desesperadas e corre-corre.
Mas finalmente, depois de tudo, depois de ter mexido céus e terra, eu tinha em mãos a medicação que poderia salvar Alice.
Eu tinha a última chance de fazer a diferença.
Eu sabia que o tempo estava contra mim.
Não havia mais espaço para erros, para hesitações.
Cada segundo parecia crucial, e o peso da responsabilidade me esmagava.
A sensação de impotência que eu sentia, a cada instante que ela passava mal, ainda ecoava dentro de mim.
Mas agora não havia tempo para fraqueza.
Eu precisava agir, e precisava fazer isso agora.
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