O Retorno ao Pégaso
O corredor do andar está silencioso.
O ar parece mais pesado do que antes, como se aquele espaço tivesse sido selado desde a última vez que ele esteve ali.
Jonas entra no apartamento.
O símbolo do Pégaso ainda está desenhado no caderno sobre a mesa, exatamente onde o deixou.
O desenho é simples — um cavalo alado em traços rápidos — mas há algo de inquietante nele: os olhos do animal estão cobertos por uma faixa.
Ao lado do caderno, ele coloca os novos elementos que coletou:
O cálice de vidro com o líquido escuro.
A estátua do gato aberta, revelando o pequeno espelho e o pergaminho com os três nomes.
O castiçal com a vela azul.
Preparando o novo ritual
Desta vez, Jonas não quer apenas abrir um portal ou invocar o Pesador.
Quer controlar a forma como será visto.
Ele arruma os itens no chão, formando um triângulo:
O cálice à esquerda — para simbolizar a oferenda.
O gato à direita — o guardião do limiar.
O Pégaso (no caderno) à frente — a travessia.
O pequeno espelho