Jonas se voltou para o fim do corredor do apartamento. Havia uma porta estreita ao lado do banheiro, parcialmente escondida atrás de um cabideiro tombado. Não era uma porta comum — era mais antiga, de madeira escura, com uma fechadura enferrujada e uma maçaneta de latão que parecia quase fundida à estrutura.
Ele tentou girar a maçaneta — nada. Trancada com firmeza. A estrutura nem sequer rangia com o movimento, como se estivesse travada por dentro.
Jonas olhou em volta. Havia um ferro de passar roupas caído ao lado de uma tomada arrancada da parede. Pegou o ferro e forçou entre a fresta e a moldura da porta, tentando fazer alavanca. A madeira cedeu levemente, com estalos secos, mas não o suficiente.
Continuou forçando, o corpo pressionando com o ombro. O suor brotava nas têmporas. A maçaneta rangia em resistência.
Então… um estalo abafado.
A maçaneta girou — mas a porta não abriu totalmente. Era como se algo ainda segurasse do outro lado. Ele colocou o ferro de novo, forçando mais. Um