Em uma noite sem lua, o astrofísico Daniel detecta um sinal vindo do buraco negro, um padrão gravitacional impossível, como se o próprio universo estivesse tentando se comunicar. Movido por uma obsessão antiga pelo desconhecido, ele lidera uma missão secreta em busca de respostas, acompanhado por Clara, uma cientista racional e cética. À medida que se aproximam do buraco negro, a nave entra em colapso sob a distorção do espaço-tempo, e os dois são tragados para uma realidade além da compreensão humana. Lá, encontram uma entidade enigmática que revela uma cidade oculta dentro do buraco negro e um aviso: todo conhecimento tem um preço. Entre o abismo do cosmos e a descoberta de uma nova dimensão, Daniel e Clara percebem que suas almas também estão em órbita — conectadas por algo mais forte do que a gravidade. O amor, agora, pode ser a única força capaz de guiá-los de volta — ou os levar ainda mais fundo no desconhecido.
Ler maisA luz do Véu brilhou intensamente, preenchendo o espaço ao redor com uma energia reconectada. Ísis, Celina, Elias e Rhydan se encontraram de volta ao centro da teia, onde a grande rede dourada ainda pulsava, agora mais estável e serena. No entanto, a sensação de mudança era palpável, como se uma nova era estivesse prestes a nascer de dentro daquele equilíbrio restaurado.A Voz do VéuO Guardião da Teia, que havia observado em silêncio a interação com o Guardião do Vazio, agora se aproximava, sua figura irradiando um brilho suave. Sua presença, antes distante e imponente, parecia agora mais próxima, mais conectada a eles.— O Véu foi restaurado, mas, com isso, uma nova verdade surge, — disse o Guardião, a voz carregada de uma sabedoria profunda. — O que foi perdido não pode ser recuperado, mas a essência de tudo o que foi preservado ressoará nos mundos. O equilíbrio foi mantido, mas uma nova missão vos aguarda.Ísis, Celina e Elias trocaram olhares silenciosos, cientes de que o que aca
O tempo parecia diluir-se à medida que o grupo avançava na teia do destino. Cada passo que davam os conduzia mais profundamente na trama que conectava as infinitas possibilidades do universo. O Guardião da Teia observava atentamente, seu olhar profundo e sereno, como se soubesse exatamente o que aconteceria a seguir.— O Véu se revela, mas a sua essência está além da compreensão humana, — disse o Guardião, sua voz soando como um eco nas linhas douradas ao redor. — Vocês estão prestes a tocar o que é intangível, o que não pode ser descrito em palavras.Ísis, Celina, Elias e Rhydan estavam em silêncio, absorvendo a magnitude do que estava prestes a acontecer. A sensação de estarem no centro do próprio cosmos, no ponto de convergência de todas as realidades, era ao mesmo tempo aterradora e sublime. Cada linha dourada que se estendia diante deles parecia pulsar com a energia de um futuro ainda por escrever.O Enigma da TeiaQuando o Guardião levantou a mão, as linhas começaram a se mover
O vilarejo estava em paz, mas Ísis sentia que algo ainda pairava no ar. A sensação de que o Véu, embora estabilizado, não revelara todo o seu enigma, a incomodava. Ela sabia que não estava sozinha nessa percepção. Celina, sempre atenta aos detalhes, também parecia sentir a mesma inquietação.— Algo está por vir, — disse Ísis, observando o céu estrelado. — O Véu pode ter se recomposto, mas a jornada ainda não terminou.Celina, ao seu lado, olhou para o horizonte, onde a luz das estrelas parecia dançar em ritmos silenciosos, como se estivessem aguardando algo.— O Véu não nos deu todas as respostas, — respondeu Celina. — Talvez esteja apenas começando a nos mostrar o que realmente precisa ser feito.O Chamado do FuturoNa manhã seguinte, enquanto o grupo se preparava para sua rotina diária, uma visão se formou diante de Ísis, como um holograma de luz. A imagem de um novo portal, ainda em formação, apareceu à sua frente. Era diferente de tudo o que haviam visto até agora. Este não era um
O grupo havia retornado ao vilarejo depois de sua última jornada ao Éter Musical. Ísis, Celina, Elias e Rhydan reuniram-se na biblioteca antiga para estudar os textos deixados pelos guardiões anteriores. Apesar da harmonia restaurada no Véu, uma inquietação pairava no ar.— Não parece que terminamos, — comentou Celina, enquanto folheava um livro com runas brilhantes. — O Véu está... diferente.Elias, sempre atento, inclinou-se sobre o mapa dos Nexus. Ele apontou para uma marca apagada, quase imperceptível.— Este ponto, — disse ele. — Não estava aqui antes.Rhydan franziu o cenho.— Um Nexus oculto? Por que nunca ouvimos falar dele?O Chamado do VéuNesse momento, o Véu pulsou ao redor deles, preenchendo a sala com uma luz etérea. Ísis sentiu o impacto mais forte, como se uma melodia distante estivesse tentando alcançá-la.— É um chamado, — disse ela, tocando a têmpora. — O Véu está tentando nos mostrar algo.Lyria surgiu na entrada da biblioteca, trazendo consigo um fragmento de cris
O Coração do Véu pulsava diante deles, como uma estrela num casulo de energia vibrante. Ísis, Celina, Elias e Rhydan permaneceram em silêncio, sentindo a magnitude do que estava por vir. A sala onde se encontravam parecia existir fora do tempo, suas paredes refletindo todos os mundos conectados pelo Véu. — Este é o ponto de origem, — murmurou Elias. — O lugar onde o Véu nasceu. A Presença de Akharon Antes que pudessem avançar, a energia na sala mudou. Uma sombra começou a se formar, e Akharon surgiu, envolto em uma aura negra e densa. Seus olhos brilhavam como estrelas mortas, e sua voz reverberou como um trovão. — Vocês chegaram longe, mas não irão mais além, — declarou ele, sua presença preenchendo o espaço. — O Véu pertence a mim agora, e com o Coração, controlarei todos os mundos. — O Véu não é propriedade de ninguém, — retrucou Ísis, sua voz carregada de firmeza. — Ele é equilíbrio, não poder. Akharon riu, um som frio que fez o ar vibrar. — Você acredita mesmo que eq
Após retornarem de Kaladros, o grupo sentiu o peso da próxima etapa. Ísis observava o Orbe da Harmonia, que agora pulsava com uma energia mais forte, iluminando o salão do Círculo das Estrelas. O brilho revelava fragmentos de símbolos antigos nas paredes, como se a própria estrutura do vilarejo estivesse se conectando ao Véu.— Estamos mais perto, mas ainda há muito a fazer, — disse Elias, sentado em um dos bancos de pedra. — O próximo fragmento estará ainda mais protegido, e Akharon certamente estará à espreita.Rhydan concordou com um aceno.— Cada vez que avançamos, ele sente o impacto no equilíbrio. Precisamos agir rápido.A Voz do VéuEnquanto o grupo discutia seus próximos passos, o Orbe começou a emitir um som diferente, algo como uma melodia distante. Ísis se aproximou, instintivamente tocando-o. No momento em que seus dedos entraram em contato com a superfície, ela foi envolvida por uma luz intensa e sua mente foi transportada para um espaço infinito, onde vozes sussurravam e
Último capítulo