LOGAN BRYTHE
Eu nunca sofri de ansiedade. Talvez uma pequena e discreta forma antes de uma prova escolar ou quando me entregaram as linhas pontilhadas para a sede da JD, mas não era nada comparado ao que tenho sentido desde as quatro e meia da manhã, antes do sol nascer e dos pássaros cantarem. Era uma coceira irritante que eu não conseguia controlar. Era uma sensação de nervosismo, um formigamento na pele e uma queimação no peito.
Ando de um lado para o outro na sala de estar, girando o pescoço e sacudindo os ombros, tentando afastar aquela sensação de inquietação que me aprisionara completamente. Eu roía as unhas até deixá-las com nódulos, esfregava o corpo até meus braços e peito ficarem vermelhos e arranhados. Eu me sentia enjoado, mas não conseguia comer, estava exausto, mas não conseguia dormir. Aquilo era horrível e eu nem conseguia pensar em como Avery estava se sentindo.
Tomei minha segunda xícara de café no nosso quintal, admirando o sol nascente alaranjado que começ