AVERY WELLES
— Lave e Justers? — ele pergunta, e eu assinto, minhas bochechas coradas ardendo de tanto sorrir. — Você sabe que eu tenho 28 anos, não é?
— E daí? — zombo, sentindo a tentação de pegar a mão dele e arrastá-lo para dentro crescer dentro de mim. — Não pode me dizer que jogos de fliperama não te excitam.
Ele enrugou o nariz e eu reviro os olhos, estendendo a mão para a porta, mas me assustei com a presença repentina de uma mão se aproximando rapidamente. Esses gestos cavalheirescos me faziam desmaiar, e tenho certeza de que o rubor que subiu pelo meu pescoço denunciou isso. Mas ele não disse nada.
Como um cavalheiro.
As luzes de neon e o barulho libertaram minha criança interior e, mesmo aos 25 anos, eu ainda me empolgava ao ver as centenas de jogos ao meu redor. Fomos conduzidos a uma cabine, isolada o suficiente para ignorar os gritos de alegria das crianças animadas, mas ainda à vista das máquinas de air hockey que eu estava ansiosa para jogar.
— Por que aqui? De todos o