AVERY WELLES
— Acorde! Tia Avery, acorde!
Um gemido estrangulado sai da minha garganta enquanto me contorço mais fundo no edredom grosso e listrado. Suas mãozinhas puxam para tirá-lo de mim, grunhindo enquanto ela usa toda a sua força para puxá-lo de volta. Com mechas de cabelo protegendo meus olhos, semicerro os olhos diante do sorrisinho radiante que me recebi com pura animação. Bocejo, esticando os braços enquanto Katy salta no mesmo lugar.
— Papai Noel chegou! Ele chegou! — ela grita de alegria, com os olhos brilhando e as bochechas franzidas. — Vamos! Rápido, rápido!
Deixei que ela me puxasse para fora da cama, rindo enquanto ela mal me dava um minuto para calçar os chinelos fofinhos perto da porta. Quando éramos crianças, Ju e eu nos sentávamos ansiosamente na escada para que nossos pais se recompusessem depois que nos amontoávamos no quarto deles e pulávamos na cama deles, geralmente isso envolvia sermos arrastadas para baixo e fazer cócegas até não conseguirmos mais enxergar,