Depois de tomar sua decisão, Tomás segurou firmemente sua "arma" na mão e abriu a porta.
Ana nunca tinha ido embora, ela estava ouvindo os sons de dentro o tempo todo. Agora, ao ver Tomás saindo, ela se agachou rapidamente.
- Me desculpe, Tomás, fui eu quem falou mal. Não quero rejeitar você. Se não quiser fazer exames médicos, não faça. Eu apenas...
Ana tentava explicar arduamente, pela primeira vez sentindo o quão inadequadas e impotentes as palavras podiam ser, como se não importasse o que dissesse, ela não pudesse transmitir seus verdadeiros sentimentos, nem fazer a criança à sua frente acreditar nela.
- Tudo bem, eu também errei, talvez tenha pensado demais. Desculpe, não quis te culpar.
Tomás falou, estendendo a mão e abraçando o pescoço de Ana.
Ana sentiu-se surpreendentemente honrada, e imediatamente abraçou com força o pequeno corpo em seus braços. Antes que pudesse falar, sentiu algo como uma picada de agulha em uma parte do corpo, causando uma breve dor.
Ana franziu a testa,