O olhar de Leo suavizou, Ana raramente revelava esse lado frágil para outras pessoas, mas agora, ali com ele, estava finalmente disposta a expressar suas preocupações e medos internos. Isso também amoleceu um pouco o coração de Leo.
Não importava o quanto ela tentasse parecer forte, a mulher diante dele ainda era a mesma Ana que ele conheceu no passado.
- Aninha, eu não vou morrer. Você e Pedro estão aqui. Mesmo que eu realmente faleça, vou lutar para voltar do inferno. Portanto, não precisa ter medo. Não chore mais. Agora, nem consigo enxugar suas lágrimas. Sinto-me impotente.
Ana olhou profundamente nos olhos de Leo. A expressão fria e sombria do homem abrigava apenas sua figura e um afeto abundante. Sem perceber, ela estava começando a se perder neles.
- Aninha, você chorou por minha causa. Eu... Fico feliz. Pelo menos isso mostra que ainda tenho algum valor em seu coração.
Ana ficou momentaneamente perdida, as palavras de Leo a trouxeram de volta à realidade. Ela rapidamente desvio