Leo sentiu como se tivesse saído de um pesadelo longuíssimo, um sonho maçante onde revivia repetidamente a cena da explosão, antes de perder os sentidos.
No sonho, ele apenas observava à distância enquanto Ana e Pedro eram brutalmente assassinados por Teófilo, sem poder fazer nada para intervir.
Foi só quando algo ligeiramente úmido e fresco caiu em sua mão que Leo franziu a testa, lutando para se libertar desse pesadelo absurdo e aterrorizante.
A consciência gradualmente retornou ao seu corpo. Leo abriu os olhos lentamente e imediatamente uma onda intensa de dor percorreu seu corpo.
Apesar de sua notável capacidade de suportar a dor, Leo quase desmaiou novamente devido à intensidade dela.
Porém, ao observar o ambiente ao seu redor, Leo imediatamente compreendeu que estava em um hospital. Ou seja, ele foi salvo...
Mas e Ana e Pedro?
Ele ergueu o olhar e avistou Ana sentada à beira da cama, ainda sem perceber que ele havia acordado. Seu rosto estava pálido e abatido.
- Aninha...