Ele realmente estava pensando demais...
As pontas das orelhas de Leo, raramente, ganhavam uma coloração avermelhada. Ele tossiu para disfarçar.
- Eu pensei que você tinha ido embora por me achar um incômodo. - Ele disse.
Ana ficou sem palavras. Embora anteriormente ela quisesse sair dali o mais rápido possível, agora que Leo estava tão ferido, como ela poderia simplesmente abandoná-lo? Ela seria tão ingrata assim?
No entanto, afinal, este homem era um ferido, e independente do que ele dissesse, Ana não estava disposta a discutir.
- Então, como está a sua ferida? - Ela perguntou.
Leo se apressou em responder:
- O médico acabou de dizer que não é nada grave. Só preciso descansar bem, não precisa se preocupar.
Aliviada com a resposta, Ana estendeu a mão e tocou a testa de Leo. Não estava quente, indicando que a condição da ferida era boa, sem inflamação ou febre. Ela suspirou aliviada.
- Já que é assim, coma algo. Acho que você deve estar um pouco faminto, pois não comeu nada há algum tem