Durante a pausa do leilão, com Ana fora, Juliana pensou muito. Ela se perguntou se Ana não tinha mais dinheiro para arrematá-la.
No entanto, ela não culpava ninguém. Ana tinha dado tudo de si. Ela apenas se repreendia por ter nascido na família errada, ter se deparado com um pai tão desalmado e louco que a venderia em um lugar assim, à mercê de qualquer um.
Enquanto pensava, os olhos de Juliana ficaram um pouco ardentes. Quando ela pensou que essas pessoas a levariam a algum homem velho e feio para ser maltratada, eles a levaram para o lado do iate.
- O chefe mandou, devemos te mandar embora. Daqui a pouco, um barco a motor virá buscá-la. Você deve ir com eles.
Juliana estava atordoada, quase incapaz de acreditar em seus próprios ouvidos. Ela estava sendo libertada assim, tão facilmente? Essas pessoas, por que seriam tão bondosas?
- Por quê...?
Juliana até imaginou que isso poderia ser outra armadilha.
- Por causa da sua amiga, que concordou com o pedido do chefe para te salvar. També