O rosto de Luísa gradualmente empalideceu.
- Leo, por favor, pare de falar. Eu imploro, não fale mais.
Leo, vendo seu estado, sentiu-se um pouco culpado. Afinal, durante todos esses anos, foi sua negligência que a permitiu cultivar esperanças.
- Desculpe, mas é a verdade. Nunca esqueci dela em todos esses anos. Preciso ser honesto com você, ou estarei apenas desperdiçando sua juventude.
Leo retirou um contrato da mesa.
- Eu preparei isso há muito tempo, uma compensação para você. Dê uma olhada e, se houver algo com o qual você não esteja satisfeita, sinta-se à vontade para dizer.
Luísa, parecendo ter visto um fantasma, recuou repetidamente. Agarrando-se à sua última esperança, ela questionou quase histéricamente.
- Você diz que a ama, mas o coração de Ana nunca foi seu. Ela ama Paulo, ela até carregou o filho dele, tudo isso não importa para você? Você será motivo de riso para todo o mundo!
As palavras de Luísa deixaram a expressão de Leo mais sombria, seu semblante tornou-se cada