Ao descobrir que Sérgio havia levado sua mãe, o semblante de Ana se tornou ainda mais pálido.
Sérgio e a mãe estavam divorciados há tanto tempo, e esse homem nunca se importou com a enfermidade dela. Levá-la embora nesse momento, certamente não era algo bem-intencionado.
- Entendi, agradeço.
Ana sabia que discutir com o médico seria como lutar contra moinhos de vento. Expressando sua gratidão, ela deixou o hospital num ritmo acelerado, andando rapidamente enquanto seus dedos deslizavam com uma urgência frenética pelo teclado do celular, tentando ligar para Sérgio.
Porém, o silêncio do outro lado da linha era como um vácuo opressor em seu coração.
Sabendo que precisava se manter composta, Ana respirou fundo, procurando encontrar a calma interior para não ser abalada, e tomou a decisão de ligar para Luana.
Depois de alguns toques, a ligação foi atendida. Ana reprimiu a ira que borbulhava dentro dela e perguntou:
- Luana, onde vocês levaram a minha mãe?
Ao ouvir a voz acelerada e furios