Depois de retornar naquele dia, Rafaela fez uma análise meticulosa de todos os prós e contras com Paulo, deixando claro que Ana, uma pessoa comum, não poderia contribuir de nenhuma forma para o seu desenvolvimento.
Agora, ela era a mulher de Leo, e de acordo com a tradição, Paulo deveria chamá-la de tia. Estar com uma mulher como ela, significaria passar a vida toda sob o olhar e fofocas alheias, como uma agulha nas suas costas.
Como mãe, como ela poderia assistir impassível enquanto o futuro do seu próprio filho era arruinado?
Por isso, nos últimos dias, Rafaela se esforçou ao máximo, buscando algumas jovens belas e refinadas, até mesmo aquelas que antes não lhe pareciam adequadas.
Qualquer uma delas seria milhares de vezes melhor do que a destrutiva Ana.
- Deixa isso pra lá, entre.
Hoje Rafaela convidou uma das jovens de quem mais gostava, que também estava estudando medicina e vinha de uma família de médicos, certamente teria muito em comum com Paulo.
Paulo acenou com a cabeça