Leo olhou para ela.
- Ainda não vai dormir?
Ana, tentando ser corajosa, respondeu e se deitou na cama, mantendo a maior distância possível de Leo.
Mas, no momento seguinte, o corpo do homem se aproximou, e Ana ficou tensa. Ela estava prestes a dizer algo quando a mão quente de Leo pousou sobre seu abdômen.
O calor suave, passando pelo tecido do pijama até sua pele, trazia uma sensação tranquilizadora.
- Tudo bem, durma. - Disse Leo, com voz suave.
Ana ficou surpresa. Ela pensou que Leo se aproximava com outras intenções, mas ele só disse aquelas palavras.
- Se você ainda se sentir mal amanhã, chame a Solange. Veja se deve tomar algum remédio ou beber água com açúcar mascavo. É só falar com ela. - Leo falou baixinho, abraçando Ana e inalando seu perfume, o sono começou a dominá-lo.
Assim, sem nenhum outro pensamento impróprio, ele só queria abraçá-la e ter uma boa noite de sono.
Ana percebeu, com uma ponta de surpresa delicada, que Leo havia interpretado erroneamente algo. Mas, em seu í